
Então aqui formalizamos o juramento.
Juro... nunca desistir do ballet, mesmo com toda a pressão, todas as tristezas, todo o cansaço e desilusão;
Juro... correr atrás dos meus sonhos, correr à frente dos meus desafios e permanecer firme e forte até o final de todas as barras;
Juro... trabalhar todos os "ronds" infinitos e puxar as pernas mesmo sabendo que não vão subir;
Juro... não perder a esperança de girar sempre uma pirueta a mais e ficar no ar sempre um centímetro acima do último salto;
Juro... me jogar na diagonal e no centro, e tentar manter o equilíbrio mesmo quando o vento mais forte estiver por chegar;
Juro... segurar a lágrima e sorrir mesmo que tudo esteja dando errado, pois dançar nunca é errado;
Juro... permanecer no palco mesmo com muitos calos e poucos expectadores, pois não existe dor naquilo que amamos fazer;
Juro... ser fiel ao sentimento que permanece desde sempre no meu coração, ser fiel à minha vontade e ao meu sonho;
Juro... ser fiel e não desistir daquilo que respiro e simplesmente inspiro por jamais deixar sair;
Juro... não jogar tudo por alto quando a vontade parecer escapar, pois esperarei e ela reaparecerá com a maior das intensidades;
Juro amar, juro dançar... e se preciso jurar: Juro ser bailarino para sempre!
Esse texto é de autoria das alunas da Escola Bolshoi, Meyrielle Gonçalves e Gabriela Albano.
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